Manaus e Humaitá registraram a participação de professores e professoras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), sindicalizados e sindicalizadas à ADUA, nas manifestações pelo Fora Bolsonaro e pela 27º Grito dos Excluídos(as). Na capital amazonense, os e as manifestantes se concentraram no Largo do Mestre Chico, na Avenida Lourenço da Silva Braga, no Centro. Enquanto que em Humaitá, docentes e discentes do IEAA ergueram faixas e cartazes contra os ataques do governo Jair Bolsonaro, na Praça da Matriz.
“Nós da ADUA, estamos representando o ANDES-SN, a CSP-Conlutas, nossa central sindical, e estamos aqui fazendo coro neste 27º dos Excluídos e das Excluídas. É necessário que façamos valer os nossos direitos. Nós estamos sendo vilipendiados por um governo que não nos representa. Precisamos defender a educação pública, defender os excluídos, e todos que estão sendo vilipendiados por esse governo. Nós do sindicato estamos denunciando tudo o que esse governo tem feito contra o povo brasileiro”, discursou a presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes, durante o ato em Manaus.
O 2º vice-presidente da ADUA, professor José Alcimar Oliveira, afirmou que o ato no Largo Mestre Chico representa a luta de resistência e não a celebração da fantasia da independência. Na ocasião, o docente leu ainda a nota da Seção Sindical, publicada no dia 7 de setembro, em defesa da vida dos (as) subalternizados(as), da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
“Nós não podemos falar em país independente, quando a maioria da população padece a fome, padece o desemprego, vive na insegurança. O povo brasileiro não está pedindo armas, não está pedindo fuzis. O povo brasileiro quer pão, quer emprego, quer vacina, que dignidade”, disse o professor Alcimar em menção a participação de movimentos sociais e religioso que também participaram do Grito do Excluídos(as). “Diante do governo da morte, do crime e da destruição, a verdadeira oração cristã tem que ser essa também: Fora Bolsonaro, Fora Wilson Lima, fora David Almeida!”.
A manifestação em Manaus contou ainda com a presença de diversas frentes, representantes das religiões católicas, evangélicas e de matriz africana, além de partidos políticos, mulheres, indígenas, estudantes e LGBTQIP+. Além de discursos, o ato contou, ainda, com orações, música e teatro.
Em Humaitá, professores, professoras e estudantes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) participaram nesta terça do Ato Nacional pelo Fora Bolsonaro. Com cartazes e faixas, os e as manifestantes protestaram em praça pública contra todos ataques do desgoverno de Jair Bolsonaro, inclusive contra os cortes no orçamento das Instituições Federais de Ensino (Ifes).
Fonte: ADUA
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