“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”. Essa frase de Paulo Freire explica de forma literal que o cenário de graves ataques a estudantes, professoras e professores faz parte da necropolítica do presidente da República Jair Bolsonaro e seus aliados.
O Brasil de 2021 vive uma série de crises, entre elas a educação, que não é valorizada e sofre com cortes nos orçamentos, com intervenções nas instituições federais de ensino e com a precarização do serviço público. Esse cenário é arquitetado para justificar o aumento das privatizações, a extinção dos serviços públicos e o fechamento das universidades. Tudo tem sido feito com a intenção de sucatear a educação pública brasileira, um real projeto de desmonte.
Mas, em tempos sombrios, a educação é resistência! Neste sentido, a ADUA convoca os docentes sindicalizados e as docentes sindicalizadas à seção sindical para que se mantenham firmes na luta. A mobilização precisa ser contínua. É preciso manter a consciência do agravamento da crise sanitária, econômica e política, mas principalmente que, por meio do ensino e da pesquisa, se pode fazer a sociedade avançar. Vamos juntos e juntas dar um basta aos ataques do governo e erguer a bandeira em prol da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada!
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