Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram, na quarta-feira (18), do Dia de Greve Nacional dos Servidores e Servidoras. No Amazonas, ocorreram atos em Manaus e Parintins. Por meio de panfletagem e discursos, os e as manifestantes levaram informações para a população sobre os riscos da chamada Reforma Administrativa (PEC 32/2020), que, na verdade, acaba com os serviços públicos e abre brechas para as privatizações.
Na capital, professores e professoras, juntamente com outras categorias do funcionalismo público, concentraram-se, na tarde de quarta, na Praça da Polícia (Praça Heliodoro Balbi), no Centro. Em Parintins, os e as docentes se reuniram, com faixas e bandeiras, na Praça da Catedral.
Os trabalhadores e as trabalhadoras entregaram materiais impressos contendo informações sobre os riscos da PEC 32 para áreas como Saúde e Educação, que serão duramente atingidas, caso a Reforma Administrativa seja aprovada.
Outra proposta do ato foi conscientizar servidores e servidoras que a PEC 32/2020 afeta os e as que estão na ativa e não apenas os futuros servidores, como o governo alega.
“Hoje foi mais um de luta contra a Reforma Administrativa, que, na verdade, não é uma Reforma, mas uma contrarreforma que retira direitos dos servidores públicos”, afirmou a presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes.
Além da categoria docente, também marcaram presença no ato em Manaus trabalhadores dos Correios, petroleiros, sindicalistas, estudantes, entre outros representantes de entidades, partidos políticos e movimentos sociais.
Fotos: ADUA/Daisy Melo, Sue Anne Cursino e Sandra Damasceno
Fonte: ADUA
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