Neste Dia Nacional da Saúde (5 de agosto) não há muitos motivos para comemorar, mas para lutar. A saúde no Brasil é tema de debate internacional em razão da epidemia da covid-19. O país é o segundo no mundo com mais mortes causadas pelo coronavírus (558 mil) e o terceiro em contágio (20 milhões). Os números são consequência, principalmente, da negligência do governo Bolsonaro, investigado na CPI da Pandemia, no Senado.
Por essas e muitas outras razões – que incluem diversas denúncias contra o governo, entre elas de pedido de propina na compra de vacinas –, entidades da área de saúde, sindicatos e movimentos usarão a data de hoje para protestar. Em Brasília (DF), está previsto um ato no Congresso Nacional em Defesa da Vida, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Democracia.
A atividade na capital federal é organizada pela campanha Fora Bolsonaro, que vem realizando uma série de grandes mobilizações no Brasil e no mundo pelo impeachment do presidente. A ADUA, o ANDES-SN e a CSP-Conlutas apoiaram e participaram dos quatro primeiros atos e se organizam para o próximo, com realização prevista no dia 18 de agosto.
Essa data somará manifestações do “5º Fora Bolsonaro e Mourão”; da Greve Nacional dos Servidores e Servidoras Públicos; e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa. Essa última um grave ataque à Constituição Cidadã por propor a transferência das competências do Estado para a iniciativa privada, retirando do cidadão direitos previstos constitucionalmente.
Viva a saúde pública! Fora Bolsonaro e Mourão!
Fonte: ADUA
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