Com o objetivo de denunciar ações de governos e patrões que atentam contra a liberdade e organização sindical, nesta terça-feira (3), entidades do movimento sindical promoverão um ato em São Paulo sobre a “Prática antissindical e Convenção 151”. A manifestação contará com a participação do diretor adjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Stanley Gacek, e do procurador do MPT da 7ª Região e coordenador da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), Francisco Gerson Marques.
Para a advogada de entidades sindicais Eliana Lacerda, há uma política do governo em retirar direitos, por isso é fundamental que estas questões sejam discutidas. “As organizações sindicais estão sofrendo ataques tanto na garantia do exercício de greve quanto na questão da organização e independência de entidades sindicais. Há ainda uma política do governo de criminalizar os movimentos”, destaca Eliana, acrescentando a importância desse ato que denunciará essas práticas nocivas ao trabalhador.
O ato abordará a tentativa do governo federal em enviar ao Senado uma proposta que “regulamente” o direito de greve dos servidores. Outro exemplo que será destacado na atividade é a demissão de 66 metroviários, em 2007, após realização de uma greve. O fato foi apresentado para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que condenou o governo brasileiro por prática antissindical. Porém, os representantes do governo e do Metrô informaram não reconhecer a entidade internacional.
A atividade é organizada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo e Fenametro, e contará com a participação do Sintrajud/SP, Sindsef/SP, Sindicato das Universidades Federais do ABC, Associação dos Professores de Osasco e Região – Após -, entre outras entidades convidadas. O ato conta com o apoio da CSP-Conlutas e de outras centrais.
O ato terá início às 18h30 desta terça-feira (3), no Sindicato dos Previdenciários de São Paulo (Sinsprev), localizado no centro da cidade.
* Com edição do ANDES-SN
Fonte: CSP-Conlutas |