O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta foi considerado o maior evento de feministas classistas dos últimos 20 anos, de acordo com a organização do evento. Com a participação de 2.300 mulheres, a atividade, marcada pela diversidade, contou com a presença de trabalhadoras dos Correios, bancárias, metalúrgicas, operárias da construção civil, estudantes, profissionais da Educação, servidoras públicas, mulheres organizadas nos setores contra a opressão, mulheres do campo do movimento popular, vindas de todos os cantos do país.
No sábado (5), segundo dia do evento, em plenários simultâneos, ambos com sua capacidade lotada, foram debatidas a conjuntura nacional e internacional. Os informes, ricos e regados de muita emoção, e análises feitas em ambos os painéis versaram sobre os desafios das mulheres e as próximas campanhas e lutas, no contexto nacional e mundial. A programação contou ainda com a apresentação das contribuições ao encontro sobre a organização e estruturação do movimento.
As mulheres também se reuniram em grupo de trabalho com painéis temáticos sobre aborto e sexualidade; a mulher no sindicato; saúde da Mulher; mulher negra; violência; mulher Lésbica; mulher Jovem; creches e o direito à maternidade; as mulheres e a luta internacional, trabalho doméstico; prostituição; mulher operária; mulheres e Educação; mulher e movimento popular; mulheres aposentadas; mulher trans*; mulheres e transporte.
Os temas foram amplamente discutidos nos grupos e foram a voto para já serem apresentados na plenária final. O clima de todos os grupos foi permeado de intensas discussões, troca de experiências, com declarações de mulheres e suas vivencias. O grupo internacional, que se tornou uma mesa internacional, foi ponto alto da atividade. A emoção tomou conta do plenário com as declarações das representações internacionais que expuseram suas experiências da luta das mulheres em seu país.
Todas as discussões forma levadas para ser votadas em plenário no domingo (6), último dia do encontro.
* Com edição do ANDES-SN
Fonte: CSP-Conlutas |