Consciente do cenário desastroso da pandemia da covid-19 no país, o ANDES-SN, suas seções sindicais, juntamente com centrais sindicais, movimentos estudantis e outras entidades, participaram das mobilizações de sábado (19 de junho), que tiveram como mote principal “Fora Bolsonaro e Mourão”. Além das atividades presenciais, o Sindicato Nacional organizou e realizou uma transmissão ao vivo, no seu canal no YouTube, dos atos realizados em diversas partes do país.
“Não somos negacionistas. Estamos nas ruas em defesa da vida e porque o maior ataque ao nosso país está na presidência da República, permitindo a morte de mais de 500 mil brasileiros e não temos mais condições de conviver com essa situação”, salientou a presidente do ANDES-SN, Rivânia Moura, em discurso em frente ao Museu Nacional, onde ocorreu a concentração do ato em Brasília (DF).
Além das cidades do Amazonas onde há unidades da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e docentes sindicalizados e sindicalizadas à ADUA, e em Brasília, onde fica a sede do ANDES-SN, foram registrados atos nos municípios brasileiros das seções de sindicais como a ADUFC (Ceará), Adufal (Alagoas), Adufla (Lavras-MG), Adufpa (Pará), Adufpb (Paraíba) e SEDUFSM (Santa Maria-RS).
“Hoje é um grande dia. Em todos os cantos do Brasil, é dia de gritar ‘Fora, Genocida’, o que é uma ação necessária, porque temos 500 mil mortes por covid-19 no Brasil e muitas dessas vidas poderiam ter sido salvas, caso o governo tivesse combatido a pandemia, comprado vacina e equipado o nosso sistema de saúde para atender à população”, afirmou Rivânia durante seu discurso em frente ao Congresso Nacional.
No ato, a presidente do ANDES-SN também lembrou os ataques do governo federal contra a Educação e criticou a política desempenhada por Bolsonaro e seus aliados. “Eles não querem que os filhos dos pobres estudem. Não querem que o filho da empregada doméstica, do porteiro, do pequeno agricultor sente na cadeira de uma universidade e possam ter um futuro melhor. Esse governo tem atacado a Educação e isso representa um ataque à vida atacar a vida, ao futuro de milhares de pessoas”, disse.
Transmissão ao vivo
O ANDES-SN, por meio de seu canal no YouTube, realizou a transmissão dos atos em defesa da vida por todo o Brasil com a análises políticas feitas por docentes como a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Virgínia Fontes. “A nossa luta é pela defesa da igualdade social. A igualdade só se constrói quando aqueles que são oprimidos, explorados e atacados diariamente podem levantar suas vozes e exigirem melhores condições de vida. É o que assistimos no Brasil em 29 de maio e o que estamos vendo neste 29 de junho também. A nossa luta é contra Bolsonaro, Mourão, Guedes e toda a corja obscurantista e fascista”, disse.
Durante a transmissão, a docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Sofia Manzano, ressaltou o papel que as manifestações têm e pediu que luta contra o projeto facínora imposto pelo governo federal seja ainda mais intensificada. “Precisamos empolgar cada vez a nossa base para defender não apenas os nossos interesses como docentes, mas o a universidade pública. Não podemos ficar pedindo só fora Bolsonaro e fora ala ideológica. Temos que exigir fora Bolsonaro, fora Mourão, fora Guedes e fora todo e qualquer entulho obscurantista, selvagem, que tem levado as universidades aos seus estertores”, afirmou.
Além do YouTube, o ANDES-SN, suas seções sindicais e entidades e movimentos envolvidos nos atos realizaram agitação nas redes sociais. No Twitter, as hashtags #19J #19JForaBolsonaro e #19JPovoNasRuas figuraram entre os assuntos mais comentados da rede. No Instagram, milhares compartilharam fotos e vídeos, realizaram transmissões em tempo real, ajudando na propagação das reivindicações dos protestos
Fotos: ADUFPA/Divulgação
Fonte: com informações do ANDES-SN
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