Após as manifestações de 29 de maio quando milhares de brasileiros e brasileiras foram às ruas pedir Fora Bolsonaro em meio a pandemia da Covid-19, um novo ato nacional está sendo construído para pedir a saída de Jair Bolsonaro do cargo de presidente do Brasil. Movimentos sociais, sindicatos, centrais sindicais e outras entidades convocam toda a população brasileira a participar, no dia 19 de junho (sábado), das atividades virtuais e presenciais.
Além do Fora Bolsonaro e Mourão, estão entre as reivindicações o retorno do pagamento do auxílio no valor de R$ 600 até o fim da pandemia; a vacinação ampla e urgente e a garantia de emprego. Outras bandeiras são o fim das privatizações, a não aprovação da chamada “Reforma Administrativa” (PEC 32/2020) e a suspensão dos cortes orçamentários na Educação. Nas atividades, os manifestantes também irão se manifestar contra a falta de gestão da pandemia no Brasil, que já chega a quase meio milhão de mortes.
Construção
Nos atos presenciais, a orientação da organização é para que, nas manifestações, sejam montados comitês com difusão dos cuidados e prevenção à Covid-19, como uso de álcool em gel, máscaras de proteção e distanciamento social. Outra recomendação é a produção de cartazes e faixas com palavras de ordem.
Para realizar o planejamento das atividades, está sendo convocada a 4ª Plenária Nacional de Organização das Lutas Populares para a próxima quinta-feira (10) às 18h (horário de Brasília). Além desse encontro virtual, a orientação é que sejam organizadas também plenárias estaduais entre os dias 11 e 14 de junho.
Greve Nacional
O integrante da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Atnágoras Lopes, afirma que as necessidades imediatas do povo brasileiro não cabem nas urnas, por isso não há como esperar até as eleições de 2022, e defende a preparação de uma Greve Geral Sanitária em defesa da vida. “A disposição de luta da população mostra que é possível. É tarefa vital expurgarmos esse governo e todos os seus asseclas e ferir o capitalismo que financia o genocídio em nosso país”, ressalta o dirigente.
Fontes: com informações da CSP-Conlutas e ANDES-SN
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