Manaus, Humaitá e Parintins foram algumas cidades do Amazonas que registraram atos no sábado (29), Dia Nacional de Mobilização pelo Fora Bolsonaro e Mourão, e que contaram com a participação da ADUA, estudantes e trabalhadores (as) da educação. Comida no prato, vacina no braço, auxílio emergencial digno e não aos cortes orçamentários da Educação estiveram entre as reivindicações das manifestações que reuniram mais de 420 mil pessoas, em 213 cidades brasileiras e 14 cidades do exterior, conforme dados dos organizadores.
Manifestantes se reunem em frente ao Teatro Amazonas, em Manaus (AM). Foto: Daisy Melo/ADUA
Além da ADUA, outras seções sindicais do ANDES-SN organizaram e participaram dos atos em diversas regiões do país como a Adufs, na Bahia; ADUFC e Sinduece, no Ceará; Aprofurg, no Rio Grande do Sul; ADUFPA, no Pará, Adufu, Adufop e Adufla, em Minas Gerais; SESDUF, em Roraima; e Aduff e Asduerj, no Rio de Janeiro.
Professores da SINDUECE nos ato de Fortaleza. Foto: Divulgação/SINDUECE
No Pará as manifestações aconteceram na capital Belém e no interior Castanhal, Cametá e Altamira. Foto: Priscila Duque.
No Rio de JAneiro, a Associação dos Docentes da UFF (Aduff) foi às ruas em defesa da educação. Foto: Divulgação/ Aduff.
Amazonas
Em Manaus (AM), a concentração ocorreu na Praça da Saudade, no centro da cidade, com caminhada em direção ao Largo São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas. Cartazes, faixas e palavras de ordem davam o recado pelo Fora Bolsonaro. Nem a chuva atrapalhou o ecoar o grito de basta ao descaso do governo diante do agravamento da crise sanitária, social e econômica que assola o país.
Passeata em Manaus. Foto: Daisy Melo/ADUA
Em Humaitá (AM), um ato simbólico organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Ufam) ocorreu na Praça da Matriz. Em Parintins (AM), docentes, estudantes e Técnicos(as) Administrativos (as) em Educação (TAE) também marcaram presença na Praça da Catedral.
Estudantes organizaram ato na praça da Matriz em Humaíta. Foto: André Bordinhon.
Ato simbólico em Parintins (AM) reuniu professores e estudantes. Foto: Valmiene Florindo.
Bandeiras de luta
A defesa da educação pública, gratuita e de qualidade foi uma das pautas de reivindicação dos protestos. Os manifestantes protestaram contra os cortes orçamentários na educação, a intervenção na autonomia universitária e a destruição das universidades.
Diante de quase meio milhão de mortes por Covid-19 no Brasil, aumento da fome, desemprego e carestia, o povo precisou ir às ruas mesmo em plena pandemia para dar o recado contra a política de morte do presidente Jair Bolsonaro. A palavra de ordem foi Pão, Vacina, Saúde e Educação.
Em Manaus, manifestantes com faixas e cartazes defenderam a educação pública, gratuita e com qualidade. Foto: Daisy Melo/ADUA
As manifestantes também se posicionaram em defesa do Sistema Único da Saúde (SUS) e da Ciência, no combate à pandemia da Covid-19, pelo auxílio emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia e pela aceleração da vacina para todos e todas.
Outras pautas foram o não às privatizações, à reforma administrativa, à cloroquina e à destruição da natureza e das terras indígenas, capitaneada pelo Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, justiça pela chacina em Jacarezinho (RJ) e respeito às vidas negras, aos indígenas e às mulheres.
Em Roraima a defesa foi contra a exploração das terras indígenas e em defesa dos Yanomami. Foto Yasmin Castro/ SESDUF-RR
Além dos atos presenciais, também foram registradas transmissões de live, cobertura ao vivo dos atos nas redes sociais e tuitaços. Conforme apuração do portal Esquerda Online, a hashtag #29MForaBolsonaro ficou em 1º lugar no Twitter com 1,8 milhão de tuítes.
Fotos: Daisy Melo/ADUA; Divulgação/SINDUECE; Priscila Duque; Divulgação/ Aduff; André Bordinhon; Valmiene Florindo; Yasmin Castro/ SESDUF-RR
Fontes: ADUA com informações da UOL, Portal do Holanda e Esquerda Online
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