Nesta quinta-feira, 29, o Brasil alcançou a lamentável marca de 400 mil vidas perdidas por covid-19. Entre março e abril foram pelo menos 100 mil mortos, o que representa um aumento expressivo. Só nas últimas 24 horas o país registrou 3.001 novos óbitos.
Segundo o Ministério da Saúde, na quarta-feira (28), o painel da covid-19 marcava 14.521.289 casos de pessoas que contraíram o vírus desde o início da pandemia. Mas o número real pode ser maior, uma vez que ainda existem os casos sob investigação, inclusive óbitos aguardando o diagnóstico.
O Brasil é o segundo país com mais vítimas na pandemia, ficando atrás apenas do Estados Unidos, que registraram 574.947 mortes por covid-19 até o momento. Em relação ao número de casos registrados, o Brasil é o terceiro, com 14.521.289 casos.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota lamentando as 400 mil mortes e com críticas à conduta do governo frente a pandemia. “A ausência de coordenação nacional, o desfinanciamento deliberado do Sistema Único de Saúde (SUS) e a negação com motivação ideológica para compra das vacinas contra a covid-19, no momento em que precisávamos ter adquirido, são alguns dos inúmeros motivos que tornam a atual gestão como a grande responsável pela barbárie que vivemos”, diz o texto. Leia aqui a nota completa.
O Brasil tem uma população estimativa de 217.684.587 habitantes, porém foram distribuídas apelas 57,9 milhões de doses de vacinas. Sendo que penas 6,20% da população brasileira (13.127.599 pessoas) recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19.
No último sábado (24), o Ministério da Saúde revisou o cronograma de recebimento de imunizantes e reduziu em mais de 22% a previsão de entrega de doses no primeiro semestre.
Essa responsabilidade é do negacionismo e política genocida de Bolsonaro. O governo ironizou o luto de milhares de pessoas e a produção da vacina, sem se organizar para a compra de imunizantes. Documentos que já estão em posse de integrantes da CPI da Covid-19, que teve início no Senado nesta semana, revelam que o governo rejeitou onze ofertas formais de fornecimento de vacinas no ano passado.
A ADUA (Seção Sindical que integra o ANDES-SN) reitera a defesa pela urgente necessidade de vacina para todos e todas, o lockdown com auxílio emergencial digno, como forma de mitigar os efeitos da crise da pandemia e do desgoverno de Bolsonaro na vida de todos (as) brasileiros e brasileiras.
Fonte: Com informações da Agência Brasil e da CSP- Conlutas
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