A Central Sindical Popular-Conlutas (CSP-Conlutas), a qual a ADUA integra, iniciou a distribuição de outdoors na cidade de Manaus na segunda-feira (15). Já é possível ver a manifestação em defesa da vida e do Brasil nas avenidas Efigênio Salles, Camapuã, Noel Nutels, Max Teixeira, Constantino Nery e Alameda Cosme Ferreira.
Em fevereiro deste ano, a CSP-Conlutas lançou um manifesto em defesa da vida do povo amazonense. Capital mundial da pandemia da Covid-19, Manaus vivencia a proliferação sem controle do coronavírus e suas mutações. A falta de gestão da pandemia levou a cidade ao colapso do sistema público de saúde e a um caos sanitário.
Dados
O Amazonas registra, até esta terça-feira (16/03), a marca de 332.309 casos de Covid-19 e 11.573 mortes causadas pela doença. A nível nacional, o Brasil bate quase diariamente o infeliz recorde com quase 2 mil mortes a cada 24 horas. Outro ponto negativo é que menos de 2% da população foi vacinada efetivamente, ou seja, com as duas doses da vacina contra a Covid-19.
A Campanha SOS Amazonas é crucial neste momento em que o Estado saiu da fase mais crítica e começa a flexibilizar o isolamento social, negligenciando o recente caos vivido na saúde pública.
Colapso na Saúde
No mês de janeiro, o Amazonas viveu um drama com a falta de oxigênio hospitalar e esgotamento dos leitos para os pacientes de Covid-19, tanto na capital Manaus, quanto no interior.
Em Manaus, corpos foram armazenados em câmaras frigoríficas para que não fossem enterrados em covas coletivas. Foi um momento alarmante que elevou o Estado à categoria de alerta roxo.
O governo federal não agiu em prol da população e se esquivou de suas responsabilidades.
Diante da falta de assistência, diversos grupos de solidariedade surgiram nas redes para mobilizar ajuda aos hospitais e doentes que estavam em casa pela falta de leito hospitalar. A população precisou arrecadar cilindros de oxigênio por conta própria e aconteceram mortes pela falta de oxigênio em unidades hospitalares, que estão sob investigação.
Enquanto isso, o então ministro da saúde Eduardo Pazuello chegou a atribuir o caos ao não “tratamento precoce” com cloroquina, contrariando as autoridades da saúde que já afirmaram não existir um tratamento prévio para a Covid-19.
O Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e outros órgãos entraram, ações civil pública responsabilizando o governo e exigindo a execução de medidas para pôr fim a calamidade sanitária do Estado.
Diante deste cenário, o ANDES-SN emitiu, no dia 15 de janeiro, uma nota sobre a crise pandêmica no Estado do Amazonas. Leia o documento completo aqui.
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