O Brasil atingiu recorde de 1.726 mortes por Covid-19 nas últimas 24h. O registro foi nesta terça-feira (2/03), o dia mais letal desde março de 2020, quando ocorreu o primeiro caso no país. Esse foi o quarto dia consecutivo em que o Brasil apresentou a maior média móvel de mortes causadas pela doença.
O cenário é alarmante: hospitais públicos e privados sem UTIs, vacinação insuficiente para toda a população e desprezo das recomendações de lockdown imediato. Com a falta de gestão dos governos em todas as esferas, o país acumula, até esta quarta-feira (3), mais 257 mil óbitos. Desde o dia 21 de janeiro, a média móvel de mortes tem se mantido acima de 1.000 pessoas por dia.
Apesar da grave situação gravíssima, o presidente Jair Bolsonaro segue com sua política genocida. Nesta semana, criticou os decretos de toque de recolher em alguns governos, discursou contra o uso de máscaras e o isolamento social e minimizou o colapso nos hospitais.
Secretários estaduais de Saúde divulgaram uma carta, na segunda-feira (1°), em que afirmam que o Brasil vive o “pior momento da crise sanitária”. No texto, os 27 secretários dos estados e do Distrito Federal apontam a baixa cobertura vacinal e ausência de uma coordenação nacional como um dos fatores para a queda na adesão às medidas de isolamento.
No documento, os secretários pedem, ainda, a aplicação de medidas, entre elas, a determinação de um toque de recolher nacional das 20h às 6h, suspensão das aulas presenciais e lockdown nas regiões com ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação de casos e mortes.
Fontes: com informações da CSP-Conlutas e UOL
Imagem: Mídia Ninja
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