A Reforma Administrativa está sendo defendida como medida de contenção de gastos estatais para pagamento da dívida pública brasileira. Conforme dados do sistema de consulta à Lei Orçamentária Anual (LOA), fornecidos pelo próprio Poder Público, mais da metade (53,92%)* do orçamento do país deste ano servirá para pagar juros e amortizações dessa dívida.
Desse total, metade será destinada a bancos privados e fundos de pensão administrados pelos banqueiros. Em outras palavras, pagar a dívida pública significa retirar dinheiro dos serviços públicos para entregar a bancos como Itaú Unibanco, Santander, BTG Pactual, Votorantim, Credit Suisse, Citibank, JP Morgan, Safra, Bradesco Vida e Previdência, Itaú Vida e Zurich Santander Brasil.
Não é justo tirar ainda mais dinheiro das escolas, dos hospitais, dos fiscais, da justiça e do salário dos servidores públicos. Por isso, diga não à Reforma Administrativa!
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