Trinta e três professores (as) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) morreram - a maioria em decorrência da doença causada pelo coronavírus - desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, até o dia 4 de fevereiro deste ano.
“Grande parte das mortes que constam na lista foi causada por complicações da Covid-19. Até o momento, temos 33 professores que vieram a óbito, destes 13 eram da ativa e 20 aposentados”, informou a presidente da ADUA e docente da Ufam, Ana Lúcia Silva Gomes.
Além das mortes, a professora afirma que há docentes com problemas de saúde que preocupam a categoria. “Ressaltamos que temos um elevado número de professores em estado de adoecimento, com agravamento físico ou psicológico”, disse.
Em Assembleia Geral Virtual, realizada na quarta (3), a ADUA decidiu pedir o adiamento da retomada das aulas na Ufam devido à crise de saúde no estado. Em nota, a entidade alega que a Universidade não tem um diagnóstico conclusivo sobre as condições sanitárias.
A nota com o posicionamento da ADUA foi lida, na quinta (4), durante reunião extraordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Ufam, que discutiu sobre o calendário acadêmico 2021.
“A ADUA defende que as atividades presenciais só retornem em condições de biossegurança para todos os segmentos da Ufam: técnicos, estudantes, docentes e os profissionais terceirizados que prestam serviços nas dependências da Ufam”, afirmou Ana Lucia Gomes.
Fonte: Amazonas Atual com edição da ADUA
|