Bolsonaro pagou R$ 3 bilhões na compra dos deputados do Centrão para eleger Arthur Lira para a Câmara e Rodrigo Pacheco, para o Senado. Conforme o jornal El País, o presidente da república liberou a bolada para afilhados políticos de parlamentares que governam estados e municípios, além de ter prometido ministérios aos grupos.
Com esse valor, seria possível comprar 51 milhões de doses da vacina Coronavac; 173 milhões de doses da vacina Aztrazeneca; 6 bilhões de seringas ou pagar os salários de 150 mil médicos (as) ou de 970 mil enfermeiros (as).
No primeiro dia no cargo, o recém-eleito presidente da Câmara tentou eliminar a oposição da Mesa Diretora apoiando-se em uma cláusula do regimento interno da casa, mas foi obrigado a recuar e firmou um acordo. A missão de Lira é colocar para andar a votação da Reforma Administrativa e a agenda ultraliberal do ministro da economia, Paulo Guedes, além de encaminhar as privatizações de empresas estatais.
Isso representa um ataque direto aos (às) servidores (as) públicos (as) e o fim dos serviços públicos. “Os servidores públicos não são inimigos do povo e a Reforma Administrativa só serve para ajudar os ricos e poderosos. Os médicos e enfermeiros dos hospitais públicos – servidores públicos, em sua maioria - são linha de frente no enfrentamento à pandemia, só para ficar em apenas um exemplo de como estão ao lado do povo”, afirma o Fonasefe.
Fonte: com informações do Fonasefe e edição da ADUA
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