Luta prática contra o governo Bolsonaro e em defesa da classe trabalhadora em meio às crises política, econômica, social e sanitária. Essa é a meta das mobilizações encaminhadas em Plenária Nacional, realizada na última terça-feira (26), com mais de 400 ativistas representantes de centrais sindicais, movimentos sociais, juristas, representações religiosas, partidos de oposição, frentes e outras organizações.
Com atos até março deste ano, a programação prevê entrega do pedido de impeachment das igrejas (26/01); mobilização dos bancários contra a privatização do Banco do Brasil (29/01); carreatas e bicicletadas em todos os municípios e Stop Bolsonaro (31/01); Dia Nacional de Lutas e ato em Brasília na véspera da eleição das presidências da Câmara e do Senado, com assembleias, paralisações, atos nas áreas operacionais e locais de trabalho (01/02).
Os ativistas também encaminharam ato de Entrega do Pedido de Impeachment no Congresso (01 a 05/02); Dia Nacional de Solidariedade e luta pelo auxílio emergencial (06/02 –15 e 16/02); ações agitativas carnaval; indicativo de carreata massiva (21/02) e Dia Internacional de Luta das Mulheres (08/03).
A Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) – a qual a ADUA integra – participou da plenária nacional. Para o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da entidade, Luiz Carlos Prates, o Mancha, a reunião foi uma importante iniciativa para construir a unidade de todos que desejam derrotar Bolsonaro e sua política genocida. “A Central defende não apenas a luta por Fora Bolsonaro, mas também pela derrubada de Mourão, porque acreditamos que é necessário e urgente enterrar essa política econômica e esse regime que atacou, ainda mais duramente nesta pandemia, os trabalhadores, o povo e o país”, disse.
Conjuntura
O agravamento da crise política, econômica, social e sanitária no Brasil impulsiona a necessidade de impeachment de Bolsonaro, com base em mobilização popular e pressão no Congresso para abertura do processo. Para isso, os ativistas analisaram que é preciso unidade e trabalho de base, com criação de comitês e plenárias estaduais.
Conforme discussão coletiva, o enfrentamento deve abranger bandeiras de luta para combater os efeitos da crise sanitária com vacinação já, ampliação de recursos para o SUS e defesa das medidas de distanciamento social -, da crise econômica, com a retomada do auxílio emergencial e defesa do emprego, pela derrubada do Teto dos Gastos e contra a Reforma Administrativa -, e por fim da crise política, pelo Fora Bolsonaro e Impeachment já!
Fonte: CSP-Conlutas com edição da ADUA
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