Criado por unanimidade, no último dia 29 de abril, durante reunião da diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), o Fórum de Debates, dedicado a discutir temas de interesse da sociedade local, volta à pauta de discussão dos associados na próxima segunda-feira (13). A reunião, agendada para as 15h, na sede da Adua, no campus da Ufam busca deliberar sobre o funcionamento e as perspectivas a partir das discussões.
Voltado a debater o cenário atual, assim como as nuances de questões como a educação pública de qualidade, a criminalização dos movimentos sociais, o assédio moral, a corrupção, o movimento docente e discente, a mobilização na Ufam após a greve de 2012 e a política acadêmica, o Fórum, segundo o presidente da seção sindical, José Belizario, deve incluir em sua composição entidades como o: CSP-CONLUTAS, Movimento Educar para a Cidadania, Movimento Candiru, Movimento Coletivo Tucandeira, LGBT, Movimento Feminista Baré, Centros Acadêmicos, SINTESAM, Professores do Ensino Médio e movimentos sociais interessados em discutir os temas.
“Nós sentimos a necessidade de termos um grupo maior, envolvendo todos os associados, os estudantes, os centros acadêmicos e os movimentos sociais organizados para debater estes temas. Afinal, o comando local poderia discutir estes temas sozinho, mas a reflexão não teria um impacto efetivo e ficaria restrito”, afirmou.
Segundo Belizario, os debates ocorrerão em diversos momentos, compostos por reuniões restritas à diretoria da entidade, discussões envolvendo o comando local, a diretoria, o grupo de Conselhos de Representantes da Adua (Crad) e apoiadores. “O fórum surgiu a partir da nossa percepção, tanto enquanto diretoria como comando local de mobilização, de que precisávamos nos afinar entre os pares no que diz respeito temas importantes e de interesse de toda a sociedade como o assédio moral, por exemplo”, disse.
A articulação com o Poder Judiciário para subsidiar a parceria com especialistas sensíveis aos temas e assim fomentar a realização de palestras e audiências públicas também são algumas das propostas, de acordo com o presidente a serem discutidas durante a reunião.
Segundo Belizario, as inúmeras acusações sofridas pela Adua durante o processo de consulta para a escolha do reitor e vice-reitor da Ufam, ocorrido no mês passado, são exemplos irrefutáveis da criminalização pela qual os movimentos sociais passam no Amazonas.
Fonte: Adua |