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  20/12/2019


ADUA e docentes foram alvo de investigação durante a Ditadura



Daisy Melo

 

O país vive há 15 anos sob uma Ditadura. A ADUA e docentes envolvidos com a entidade são investigados pelo governo militar. Em documentos do Serviço Nacional de Informações (SNI) de 1980 e 1981, a associação é apresentada como “mentora intelectual” de movimentos reivindicatórios e responsável por reunir “a elite de professores esquerdistas, radicais e contestadores”. Na realidade, a entidade - apesar de recém-fundada - incomodava por já despontar no Amazonas como defensora da classe trabalhadora e da democracia.

 

Em papéis carimbados com os dizeres “confidencial” e “presidência da república – serviço nacional de informações”, de 3 de junho de 1980, são apontados como cérebros da contestação, dentro e fora da, então, Universidade do Amazonas (UA), os professores Randolpho de Souza Bittencourt, Luiz Frederico Mendes dos Reis Arruda, José Ribamar Bessa Freire, José da Silva Seráfico de Assis Carvalho, Antônio José Vale da Costa (TomZé), e as professoras Freida de Souza Bittencourt e Selda Vale da Costa. 

 

Na época, além de Randolpho e Luiz Frederico, integravam a diretoria os docentes Marcos Luiz Barroso Barros, Osvaldo Gomes Coelho, e as docentes Marilene da Silva Ribeiro, Edinéia Mascarenhas e Maria Lúcia Belém. A eleição desta diretoria, ocorrida em 25 de março de 1980, foi alvo de investigação direta por parte dos militares. “Acompanhar e informar a chapa vencedora e seu programa de trabalho” e “levantar os novos dirigentes” são ordens registradas em documentos do SNI de março, abril e maio de 1980.

 

Neste período, a categoria brigava pelas perdas salariais que o golpe militar impôs às trabalhadoras e aos trabalhadores; lutava pela consolidação da ADUA como órgão representativo e contestava as irregularidades praticadas na universidade e que a Associação era denunciante, segundo relato do hoje professor aposentado José Seráfico. “Tudo isso ocupava a gente e fazia a gente se expor. A reitoria tinha uma divisão de segurança e informação dentro da universidade que nos vigiava”.

 

Apesar de ter ingressado na docência na Ufam em 1968, Seráfico já era um “velho” conhecido do governo militar.  Antes mesmo do início da Ditadura, ele já participava da política estudantil na União Estudantil dos Cursos Secundários do Pará (UECSP) e logo depois, em 1961, militou já no primeiro ano da Faculdade de Direito, na Universidade Federal do Pará (UFPA), chegando, inclusive, a ser candidato a presidente do Diretório Acadêmico de Direito. 

 

Um ano antes de concluir o curso, com a instalação do golpe militar em 1964, o então jovem universitário de 22 anos é preso em Belém. “Eles alegaram todas as coisas que eu fazia, era verdade, só não era crime (...) uma das coisas com as quais eles jogaram muito era saber quem era o autor do manifesto”, conta Seráfico que negava a autoria dos textos, mas era praticamente o redator oficial, segundo ele. Os tais manifestos eram elaborados pela União Acadêmica Paraense (UAP), de que Seráfico era assessor de imprensa e diretor do jornal “UAP”.

 

Nos interrogatórios, além da redação dos manifestos, Seráfico era questionado se participava de reuniões clandestinas e distribuía material “subversivo” na faculdade e no trabalho. Os depoimentos foram tomados durante os dois meses de prisão – tendo um dos meses passado incomunicável – com o então chefe do Serviço Secreto do Exército, coronel Jarbas Passarinho, e em outra ocasião com o major Alacid Nunes. “Entrei e o revólver do major estava em cima de uma estante, por trás dele, bastante visível, isso existiu, mas eu tinha entrado na briga...”, relata o professor. 

 

A trajetória na militância rendeu a perseguição desde o início dos anos de chumbo. Atuando no jornal O Dia, desde 1961, Seráfico foi expulso da redação por imposição do coronel José Lopes de Oliveira em 1964. No mesmo ano, também foi dispensado ilegalmente da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), onde era funcionário público efetivo.

 

E as arbitrariedades dos militares não param por aí.  Em 1972, já na Ufam como professor e diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Seráfico foi informado que o então ministro da Educação, Jarbas Passarinho, havia “pedido sua cabeça”. “O reitor Aderson Dutra me disse “vou ter que tirar você da universidade”, eu falei: “reitor, eu tenho a solução, reduza minha carga horária e me exonere da direção do centro de estudos e pesquisas, mas, por uma questão de honra, eu não largo a universidade””, relata.

 

Pedido de busca

 

Fato exposto na própria documentação do SNI, a articulação e a união das entidades formam uma teia de resistência que preocupa o governo militar. No pedido de busca de n° 50, de 22 de abril de 1981, o governo afirma que “os setores oposicionistas e contestatórios estão ampliando, significativamente, o número de grupos, comitês, associações e entidades, como forma de mobilizar politicamente todos os segmentos da sociedade à margem das entidades de classe e dos partidos políticos legais, com a finalidade de manter permanente pressão sobre o governo e promover a mudança do regime”, disse.

 

Diante desta preocupação, o governo emite o pedido de busca – que estampa um carimbo solicitando sigilo – em que solicita o levantamento dos seguintes dados: relação dos “movimentos de pressão” que operam na área da agência regional; denominação,  fonte de recursos, líderes, vinculações com outras entidades nacionais ou estrangeiras, sindicatos, partidos políticos, clero, etc, tendência ideológica, características de atuação e principais campanhas desenvolvidas e programadas para 1981.

 

 

“Movimentos de pressão”

 

Documentos do ano seguinte dão conta de que a associação continua sob a mira dos militares. Em um levantamento de 21 de maio de 1981, com 22 páginas sobre os movimentos de pressão dos Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia, 88 entidades são citadas. Deste total, a maioria (52) está localizada em Manaus, sendo 25 da área educacional, entre elas a ADUA.

 

A atuação dos movimentos de pressão é caracterizada, conforme o SNI, por tendência nitidamente “esquerdista” e as manifestações por eles realizadas são de “caráter contestatório e de oposição a toda e qualquer iniciativa governamental”. Os documentos afirmam, ainda, que, paralelo a essas manifestações, “desenvolve-se o trabalho de conscientização feito pelas CEBs [Comunidades Eclesiais de Base] numa operação conjunta clero progressista/Partido dos Trabalhadores”.

 

“Esse trabalho, que se constitui no sustentáculo do movimento esquerdista, é o mais perigoso porque se desenvolve em surdina, de forma contínua e persistente, arregimentando estudantes, professores, trabalhadores rurais e urbanos, índios, favelados, posseiros e outros segmentos da população que possam ser influenciados e manipulados para a subversão”, afirma o órgão federal, acrescentando que as CEBs em Manaus recebem orientação da Paróquia de São Francisco. 

 

Conforme estes registros, os movimentos de pressão da área educacional localizados na capital amazonense são formados por professores e alunos de diversos estabelecimentos de ensino. A perseguição direta do governo é explícita quando cita que as ligações desse grupo são feitas através dos já citados Randolpho, Bessa Freire e José Seráfico, além das/os docentes José Mauro Thomás, Francisco Marçal Bezerra, Aloysio Nogueira de Melo, Maria da Conceição de Lima Derzi e Marilene da Silva Ribeiro.

 

 

Imprensa

 

O documento do SNI afirma que estes grupos de pressão da área educacional estão interligados e mantêm vinculação com os demais como o clero, sindicatos, partidos políticos e a imprensa. Sobre este último, é dito que os jornais A Crítica e A Notícia dão cobertura aos movimentos. Entre dez nomes citados está o da professora da Ufam, Ivânia Vieira, na época estudante de Comunicação da UA e integrante da redação do A Notícia. 

Em 1981, Ivânia tinha 23 anos e conta que, naquela época, o Brasil e vários países latino-americanos estavam submetidos a governos ditatoriais e “as lutas pela redemocratização estavam espalhadas na cidade e no campo, nas escolas secundaristas e nas universidades, nas pastorais da Igreja Católica, nos sindicatos e nos inúmeros coletivos que deram feição às lutas das mulheres, dos negros, dos indígenas”. 

 

Nos dez anos em que atuou no jornal, a professora relatou que, como pauteira e editora, precisou lutar por determinadas coberturas. “Considerava os temas daquele momento relevantes e os pautava ou os editava driblando determinadas tentativas de retirada de matérias das páginas dos jornais”, contou.

 

Segundo Ivânia, a inserção desses temas era feita com enfretamento da censura. “Eu e outros colegas aprendemos a encontrar brechas ou construí-las nas adversidades e no agir da censura, não sabíamos o que era autocensura e não saber nos ajudou a seguir adiante com nossos sonhos feitos de muitas lutas”, disse.

 

Além desta atuação na redação, Ivânia circulava, desde os 14 anos, em encontros de pastorais da Igreja Católica que, na época, também atuavam nessas frentes e eram investigadas pelo governo militar. Integrante de um grupo de apoio para formação da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Manaus, a então universitária de jornalismo fazia cobertura de temas relacionados, por exemplo, ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e à Pastoral Operária. Também criou e participou de uma série de atividades do Movimento Alma Negra (Moan), além de frequentar o Diretório Central dos Estudantes (DCE). “Apoiava as iniciativas, panfletagens, manifestações em ruas, praças; participava das marchas, misturando a vida de repórter e de estudante universitária”. 

 

A militância dentro e fora da redação fizeram de Ivânia Vieira um alvo da vigilância militar. A docente conta que participou da colaboração de pequenos jornais, como os citados pelo SNI Porantim (CIMI Norte 1), Parafuso (Pastoral Operária), Paneiro (Comissão Pastoral da Terra) e Poranga (Pastoral da Juventude) também monitorados na Ditadura. Publicações como estas e vários encontros, dos quais a professora afirma ter tido a “honra” de participar, são citados, segundo ela, no Difusão AC/SNI/CMA (Assessoria de Comunicação do SNI do Comando Militar da Amazônia).      

 

Devido a sua atuação, Ivânia Vieira chegou a receber o que chama de “avisos” por meio de colegas repórteres que, na época, faziam a cobertura policial. “Recebia ameaças em formatos de avisos para que tomasse cuidado porque poderia “amanhecer com a boca cheia de formiga” (...) não dei importância maior até por não saber que estava sendo monitorada pelos agentes”. 

 

Lutas

 

Muito além da defesa da carreira e da educação, a ADUA esteve envolvida, desde a sua fundação até hoje, com muitas outras lutas como a dos povos tradicionais. Isso é evidenciado nos documentos do SNI. Da mesma forma, fica explícito como causa incômodo ao governo, a organização e a união da classe trabalhadora e de diversos segmentos da sociedade em prol da justiça social. 

 

Em trechos da documentação a que a ADUA teve acesso, o órgão federal recrimina a campanha desenvolvida pelo CIMI em que critica o cadastramento de áreas indígenas feito pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Projeto Rondon, por meio de universitários.

 

O CIMI enviou, na época, nota à imprensa afirmando que “segundo depoimentos de universitários, em Manaus, o treinamento que receberam nas salas do Projeto Rondon, incorreu em afirmações racistas a respeito da cultura dos povos indígenas e em críticas irresponsáveis ao CIMI”. Para o governo militar, isto é uma “prova evidente do direcionamento político desse convênio”.  José Ribamar Bessa Freire, Selda Costa e Maria Derzi são nomes ligados ao mesmo tempo a ADUA e ao CIMI.

 

No anexo da documentação do SNI, um quadro detalha cada uma das 88 entidades levantadas pelo governo militar na região. Na área destinada aos movimentos de pressão da área educacional de Manaus (AM), são descritos denominação, fonte de recursos, líderes e vinculações da ADUA. Este último item mostra que a associação e as/os docentes mantêm envolvimento direto com muitas outras entidades investigadas e citadas pelo órgão como, por exemplo, o Diretório Universitário da UA; o Cineclube Tarumã; o Movimento de Defesa da Amazônia; Associação Profissional dos Professores do Amazonas (APPAM), o Sindicato dos Professores de Manaus; o Comitê da Mulher Universitária; a Pastoral Indígena; Associação Amazonense de Defesa dos Direitos Humanos; Associação Amazonense de Proteção Ambiental; Federação Independente de Teatro Amador e Movimento Alma Negra.

 

“Esse pessoal não estava só na ADUA, estava no movimento disso, estava naquele outro, no partido, a gente se espraiava e ao mesmo tempo estava junto”, comenta o professor aposentado TomZé. A movimentação desse grupo diverso é acompanhada de perto pelos militares. “Reação dos agentes e investigadores a essas andanças, atos e cobertura jornalística que, como cita o documento, “pressionam para mudar o sistema” (...) monitoramento que tentou dar conta da movimentação plural e de líderes que mobilizavam para esta acontecer”, Ivânia Vieira.

 

A preocupação com a unidade e articulação desses grupos militantes é escancarada na documentação do SNI. Em trecho de documento de 21 de maio de 1981, “um determinado grupo de elementos esquerdistas, ligado ao clero e aos partidos de oposição, principalmente o PT, é responsável pela criação e manipulação dessas entidades. Consequentemente, as manifestações programadas por uma das entidades recebem imediato apoio e adesão das demais”.

 

Cineclube Tarumã

 

O Cineclube Tarumã (1978-1983) teve uma participação especial neste processo. “No início dos anos 1970, nós tinhamos um desenvolvimento de cineclube mais cultural, quando chegou ao final dos 1970, o Brasil estava começando a mudar, o nosso Cineclube Tarumã ganhou uma feição diferente”, conta TomZé, que era ao mesmo tempo o presidente e operador do cineclube. As sessões, regularmente realizadas aos sábados, no auditório Doutor Zerbini, na Faculdade de Medicina, passaram a apresentar filmes proibidos na Ditadura como o russo O Encouraçado Potemkin (1905) e os brasileiros O homem que virou suco (1981) e Linha de Montagem (1982).

Além da abordagem mais política, o Tarumã ganhou uma versão itinerante. “A atuação do cineclube foi muito forte, porque nós começamos a demandar um tipo de filme em que era discutida exatamente essa situação (...) nós tinhamos o contato com as pessoas e no meio da semana íamos para bairro, comunidades, fazíamos o que eles [os militares] chamavam de “agitação”, porque lá exibíamos e discutíamos o papel do trabalhador, do operário, que era retratado no filme”, conta.

 

TomZé participou também de atividades em outras entidades citadas no documento do SNI como o jornal Porantim, no PT e nas passeatas e greves da ADUA.  “Estava tudo fervilhando, e nós estávamos contribuindo, então era óbvio que íamos ficar visados, tudo isso foi somando e naturalmente íamos sendo olhados, de modo a dizer que éramos “agitadores”, eram muitas entidades ligadas e muitas com as mesmas pessoas, jovens que estavam com um pique danado para fazer (...) nós sabíamos que tinha “olheiros”, mas nós não pensávamos “não vamos falar nada”, nós estávamos no pique, comenta.

 

Resistência

 

A categoria docente e muitas outras estavam movidas pela mesma vontade de mu-dar o cenário político brasileiro e de reconquistar a democracia.  A própria criação da ADUA durante o Regime Militar esteve envolvida com esse processo. “A gente precisava organizar a classe docente para, não digo se opor, mas antes defender seus direitos diante da Ditadura que estava massacrando o país (...) o que impulsionou mais [a criação da ADUA] foi a necessidade de ter um organismo de defesa contra a opressão da Ditadura”, relata o professor aposentado e primeiro presidente (provisório) da ADUA, Osvaldo Coelho. 

 

A neutralização dos discursos era uma prática real. A então UA possuía uma política policialesca e de centralização das tarefas administrativas, características estas típicas do cenário dominador da época, conta a professora Marilene Corrêa. “Os discursos eram submetidos a uma esterilização institucional na tentativa de evitar a ameaça ao caráter autoritário da estrutura universitária, pautada da ausência de diálogo entre a gestão e o corpo docente”, relata.

 

Nesse cenário, a categoria buscava a todo custo representatividade. Mas, de lá para cá muita coisa mudou. “A ADUA tinha no seu corpo de filiados a massa pensante daqui, hoje a gente fica atrás do cara que chegou para ser professor para ele ser sindicalizado, naquela altura, o professor mal entrava já queria se sindicalizar, porque ele queria ter voz, em um momento de alta repressão que não se podia falar nada, escrever nada, que tudo era muito visado, um sindicato, uma associação com esse perfil, que a ADUA nunca deixou de ter, era estimulante (...) o pessoal que pensava mais politicamente ou criticava mais diretamente o governo estava aqui”, comenta TomZé.

 

Hoje, o país possui um governo que – além de ser um saudosista da Ditadura Militar – tem perseguido continuamente as universidades, a categoria docente e a educação pública de modo geral. “Vivenciamos a continuidade desse processo de perseguição e luta. A democracia, pela que tantos e tantas lutaram, não deu conta, até o momento, de que os envolvidos na vigilância, encarceramento, tortura e mortes respondessem por seus crimes e hoje retomam essa tradição em prol de um projeto autoritário e elitista, por isso, a recuperação da memória histórica é um elemento central da luta atual e de um projeto de futuro que construa um país igualitário, democrático e com justiça social”, comenta o presidente da ADUA, professor Marcelo Vallina.

 

O retrato da luta dessas/es docentes durante os anos de chumbo, no documento do SNI, é uma prova do autêntico perfil de resistência da ADUA. “A leitura dele [do documento] é um bom exercício para rever o caminho caminhado por nós, os descaminhos de tantos e a importância de tantas pessoas (professores, religiosos, missionários, operários, jornalistas, intelectuais, mulheres metalúrgicas, negros indígenas, militantes de partidos políticos, estudantes, artistas) na formação das resistências e na conduta resiliente para o Brasil vencer a Ditadura e inaugurar o longo processo de redemocratização da vida nacional, inacabado, e hoje sob ataque, como nos ensinam os povos indígenas, nossa tarefa é continuar lutando”. 

 

Para concretizar o avanço desta luta, é necessário, segundo a professora, “realinhar a utopia e a esperança numa grande articulação, da beira para o centro, e permanecer em luta por um Brasil mais justo, solidário e plural, uma Ditadura foi vencida aqui e na América Latina, somos seres da liberdade e do respeito e essa condição precisa ser aprendida/ensinada aos mais jovens, aos que irão continuar na construção popular da obra de uma vida em dignidade”.

 

A “véia de guerra” e os seus combativos integrantes há 40 anos lutam pela democracia e a justiça social. Continuemos a resistir!



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